Mulheres da Indonésia que queiram fazer parte da Polícia Nacional devem, além do procedimento de seleção padrão, fazer um teste de virgindade.
A Human Rights Watch, organização de defesa dos direitos humanos baseada em Nova York, entrevistou seis candidatas a postos na corporação em seis cidades diferentes; todas foram submetidas ao teste – que faz parte do “check up” de saúde exigido pela corporação.
Aquelas que “reprovaram” no exame não são necessariamente excluídas do processo, mas todas as mulheres descreveram o teste como “doloroso e traumático”. Mulheres casadas não são elegíveis para a vaga.
Umas das entrevistadas pela Human Rights Watch afirmou que as candidatas fizeram o teste em duplas, enquanto outras foram examinadas junto com outras 19 mulheres. “Eles testaram com dois dedos, e gel. Doeu muito”, descreveu.
Nisha Varia, diretora associada da Human Rights Watch, disse que a prática, além de humilhante, não possui nenhum rigor científico.
“As autoridades policiais em Jacarata precisam abolir o teste imediatamente, e se assegurarem de que as estações de recrutamento ao redor do país também farão o mesmo”, afirmou.
A meta do governo é aumentar o contingente de mulheres na polícia de 14 mil para 21 mil até o fim de 2014. No entanto, as mulheres compõem entre 3% a 5% da força policial do país.
Clique e curta o Portal Meio Norte no Facebook