México vai às urnas neste domingo (2) para eleger a primeira mulher presidente

Claudia Sheinbaum, candidata de esquerda, é a favorita, apoiada pela popularidade do atual presidente Andrés Manuel López Obrador

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Montagem mostra Claudia Sheinbaum e Xóchitl Gálvez, as duas condidadas à Presidência do México | Reprodução

Neste domingo (2), os eleitores do México participam das maiores eleições da história do país, marcadas pela expectativa de eleger a primeira mulher presidente. Claudia Sheinbaum, candidata de esquerda e ex-prefeita da Cidade do México, é a favorita, apoiada pela popularidade do atual presidente Andrés Manuel López Obrador. Sheinbaum, de 61 anos, formada em física e de origem judaica, lidera as pesquisas com 55% das intenções de voto.

Xóchitl Gálvez como principal adversária

Sua principal adversária, Xóchitl Gálvez, senadora de centro-direita com raízes indígenas e também de 61 anos, aparece em segundo lugar com 31%. Em terceiro está Jorge Álvarez Máynez, ex-deputado centrista, com 13%. As eleições ocorrem em um cenário de violência, com o assassinato de 30 candidatos a cargos locais, e envolvem a disputa por mais de 20 mil cargos, incluindo o Congresso e nove governadores.

continuidade aos programas de López Obrador

Sheinbaum promete dar continuidade aos programas de López Obrador, que tiraram 8,9 milhões de pessoas da pobreza, mas ainda enfrenta desafios significativos, como a violência ligada aos cartéis de drogas. Guadalupe Correa-Cabrera, professora da Universidade George Mason, afirma que a eleição de uma mulher será uma grande mudança em um país com forte tradição machista, inspirando mulheres em todos os setores.

campanha com foco na segurança

Xóchitl Gálvez, por sua vez, focou sua campanha na segurança, criticando a tolerância de López Obrador com os cartéis. Apoiada por uma coalizão de partidos tradicionais, Gálvez enfrenta o desafio de reverter a espiral de violência que já resultou em mais de 450 mil homicídios desde 2006. A nova presidente também precisará manter os programas sociais sem aumentar o déficit fiscal e gerenciar a complexa relação com os EUA, especialmente se Donald Trump for reeleito.

Para mais informações, acesse meionews.com

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