O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conta com um índice de aprovação de 51%, embora a maioria dos americanos continue cética sobre sua gestão da economia, segundo uma pesquisa New York Times-CBS divulgada nesta sexta-feira (18), dias antes do início de seu segundo mandato.
Dois meses depois de sua reeleição, após uma campanha eleitoral durante a qual foi duramente criticado por seu plano econômico, Obama ainda não convence os americanos neste ponto: 49% desaprova sua gestão econômica, enquanto 46% a considera satisfatória.
Dos americanos consultados, 47% desaprovam sua gestão dos assuntos fiscais, enquanto 45% a apoiam, segundo a mesma sondagem, depois do acordo de última hora para evitar o "abismo fiscal" alcançado no final de dezembro, que aumentou os impostos para as rendas mais altas.
No entanto, 54% dos consultados desaprovam a forma como Obama tratou o problema do déficit, enquanto 37% a consideram um ponto positivo, em um momento em que os Estados Unidos se aproximam do limite da dívida, situado em US$ 16,934 bilhões, e o presidente pede que o Congresso o eleve.
Obama está melhor por sua gestão da segurança nacional, já que 49% dos americanos estão satisfeitos com seu governo nesse aspecto e 36% não, segundo a pesquisa realizada entre 11 e 15 de janeiro com 1.100 adultos, com margem de erro de mais ou menos três pontos.
Este nível de confiança situa Obama em uma posição similar à de seu antecessor George W. Bush no mesmo período.
Mas o índice de popularidade conseguido por Obama está bastante abaixo da confiança obtida pelo democrata Bill Clinton, que conseguiu um apoio de 60% no início de seu segundo mandato, em janeiro de 1997.
Também está longe da aprovação de 62% obtida por Ronald Reagan no início de seu segundo mandato, em 1985.