Nove pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas numa série de atentados ocorridos no sábado (31) no sul da Tailândia, região muçulmana. A onda de violência é atribuída a separatistas da região que fica na fronteira com a Malásia, segundo policiais e oficiais de saúde citados pelas agências internacionais.
"Já há nove mortos e 112 feridos", indicou uma enfermeira do serviço de emergências do hospital provincial de Yala. Dez dos feridos encontram-se em estado crítico, informou o ministério tailandês de Saúde Pública.
Três bombas explodiram na área finanaceira da cidade de Yala por volta da hora almoço, provavelmente colocadas em carros e motos. "Explodiram três bombas. A primeira era um carro-bomba e as outras duas estavam escondidas em motos", indicou o porta-voz militar. Vários edifícios estavam em chamas, acrescentou a fonte.
O governador da província de Yala disse à televisão local que muitos dos feridos foram atingidos pela terceira bomba, colocada em um carro.
O balanço anterior era de sete mortos e 70 feridos, segundo o coronel Pramote Promin, porta-voz do exército tailandês na região do sul.
O extremo sul da Tailândia, uma região majoritariamente muçulmana que até o início do século XX pertencia à Malásia, registra desde 2004 uma insurreição contra o poder central, que custou a vida de mais de 5 mil pessoas.
Outros atentados
Em outro incidente, houve uma explosão em um hotel em Hat Yai distrito na Canção Kha província, mas nenhuma morte foi relatada até agora, segundo o Canal TV 3. Mais tarde, uma pequena bomba explodiu em uma loja de alimentos em Pattani província, disse a polícia.