No dia 30 de novembro de 1950, Harry Truman (1884-1972), presidente dos Estados Unidos de 1945 a 1953, ameaçou usar armas nucleares contra a Coreia do Norte. Ele estava falando sério. Truman é o mesmo homem que, em agosto de 1945, autorizou os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki. O general norte-americano Douglas MacArthur (1880-1964) também defendia o uso do armamento em cidades da China.
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A Guerra da Coreia, conflito que dividiu a península coreana em dois países, teve inicio no dia 25 de junho de 1950. A parte sul recebeu a ajuda dos Estados Unidos e Inglaterra. O norte contou com o apoio da China e da extinta União Soviética.
Firmado entre o Kremlin e a Casa Branca após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), um acordo determinava a divisão da região, demarcada pelo paralelo 38.
No dia 3 de julho o exército norte-coreano chegou a invadir e dominar Seul, capital do governo da Coreia do Sul.
As Nações Unidas repudiaram o ataque, e, em setembro do mesmo ano, iniciaram uma operação militar pela costa oeste do país.
Um cessar-fogo temporário foi assinado em 27 de julho de 1953. Até hoje o mundo aguarda um tratado de paz definitivo.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a concorrência para desenvolver armamento nuclear envolveu diversos países. O Projeto Manhattan, dos EUA, desenvolveu com sucesso as três primeiras bombas do gênero.
Cogitava-se que quem dominasse o processo venceria a guerra. Hoje, com o fim da Guerra Fria, esses artefatos podem cair nas mãos de quem pagar mais, segundo "O Bazar Atômico", do jornalista William Langewiesche. No livro, o autor investiga o submundo do comércio nuclear, como as cidades secretas da antiga União Soviética, palco de investimentos milionários.