
Mais de 200 pessoas identificadas como integrantes de uma gangue venezuelana foram deportadas pelos EUA e enviadas a El Salvador neste domingo (16), onde foram conduzidas a uma prisão de segurança máxima, segundo o presidente salvadorenho.
MESMO APÓS BLOQUEIO DE JUIZ
A deportação ocorreu apesar de um juiz federal em Washington, D.C., ter suspendido no último sábado (15) a aplicação da chamada "Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798" por 14 dias, argumentando que o estatuto se refere a "atos hostis" cometidos por outro país que sejam "equivalentes a uma guerra".
Em uma rede social, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, escreveu que 238 membros da gangue venezuelana Tren de Aragua haviam chegado, junto com 23 membros da gangue internacional MS-13.
O governo Trump firmou um acordo de US$ 6 milhões com Bukele para manter imigrantes na mega-prisão CECOT, algo inviável com a Venezuela. Na sexta (14), Trump invocou a lei de guerra para deportar membros do Tren de Aragua, grupo ligado a crimes como sequestro e assassinato.
Embora o horário dos voos não tenha sido confirmado, uma publicação de Bukele indicou que a deportação já estava em andamento antes da ordem judicial nos EUA. O Departamento de Segurança Interna dos EUA, o Departamento de Estado e o governo de El Salvador não comentaram o caso.