Entenda a estratégia de Macron ao dissolver Parlamento e convocar novas eleições

A decisão ocorre após a vitória da extrema-direita local na votação que escolheu a nova formação do Parlamento Europeu

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Primeiro-ministro da França, Emmanuel Macron | Reprodução

O primeiro-ministro da França, Emmanuel Macron, anunciou no domingo (9) a dissolução do Parlamento do país e a convocação de novas eleições legislativas para o fim deste mês. A decisão ocorre após a vitória da extrema-direita local na votação que escolheu a nova formação do Parlamento Europeu. Dissolvendo a Assembleia Nacional e convocando novas eleições, Macron pretende reverter a situação de não ter maioria na Casa, o que dificulta a aprovação de leis mais complexas.

Primeiro-ministro da França, Emmanuel Macron - Foto: Reprodução

manobra arriscada

Macron explicou que consultou o artigo 12 da Constituição francesa, que permite ao presidente dissolver a Assembleia Nacional após consulta ao primeiro-ministro e aos presidentes das assembleias. As eleições gerais devem ocorrer no mínimo vinte e no máximo quarenta dias após a dissolução. No entanto, a manobra é arriscada, pois seus antecessores que dissolveram o Parlamento viram a oposição ganhar espaço, como ocorreu com François Mitterrand e Jacques Chirac.

aposta dos europeus na extrema-direita

A oposição atual, composta pela extrema-direita, tem ganhado força e votos. Marine Le Pen, líder do Reagrupamento Nacional, celebrou a vitória nas eleições europeias e afirmou que "quando o povo vota, o povo ganha". A votação para a nova Assembleia Nacional está prevista para o dia 30 de junho, com um possível segundo turno em 7 de julho. Macron enfatizou que a decisão de adiantar as eleições, inicialmente previstas para 2027, foi um “ato de confiança” no país.

Primeiro-ministro da França, Emmanuel Macron - Foto: Reprodução

ascensão da extrema-direita na Europa

A ascensão da extrema-direita é vista como um perigo para a França e para a Europa. Macron alertou para o crescimento dos nacionalistas e demagogos, reafirmando sua confiança na democracia francesa. Ele destacou que a eleição europeia não foi um bom resultado para os partidos que defendem a Europa, mas afirmou que não podia agir como se nada tivesse acontecido, demonstrando sua preocupação com o cenário político atual.

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