Os destroços do cruzeiro Costa Concordia, que naufragou no último dia 13 de janeiro perto da Ilha de Giglio, na Itália, deixando 30 mortos, serão retirados do mar até maio de 2013, informou neste domingo (22) a imprensa italiana.
A operação para retirar os restos do navio custará US$ 300 milhões, que serão pagos pela Costa Cruzeiros, companhia proprietária da embarcação. Uma empresa americana e outra italiana serão as responsáveis pela remoção dos destroços.
Uma vez retirado, o navio será transferido a um estaleiro italiano, onde será desmantelado. Enrico Rossi, presidente da região da Toscana, estima que o navio possa ser levado ao porto de Livorno, pois sua proximidade implica "menores riscos e maior cautela ambiental".
Após a retirada completa do Costa Concordia, será realizada a limpeza do fundo do mar e a recomposição da flora marinha afetada. As operações de extração das 2.300 toneladas de combustível transportadas pelo cruzeiro foram encerradas no dia 24 de março.
Entenda o caso
No dia 13 de janeiro, o Costa Concordia, que transportava 4.229 pessoas, das quais 3.200 turistas de 60 nacionalidades diferentes e mil tripulantes, chocou-se com um rochedo perto da ilha de Giglio, situada no arquipélago protegido da Toscana.
O capitão da embarcação, Francesco Schettino, está detido em prisão domiciliar desde o dia 17 de janeiro acusado de homicídio múltiplo, abandono de navio, naufrágio e de não ter informado a colisão imediatamente às autoridades portuárias.