Os inspetores da ONU que devem investigar o uso de armas químicas no conflito sírio desembarcaram neste domingo (18) em Damasco.
Mais de 10 inspetores seguiram para um hotel da capital da Síria sem dar qualquer declaração aos jornalistas.
O regime do presidente sírio Bashar al-Assad e a oposição trocam acusações sobre a utilização de armas químicas no conflito, que já dura dois anos e meio.
O governo sírio autorizou a visita de especialistas da ONU depois de ter aceitado as modalidades propostas pela ONU para garantir a segurança e a eficácia da missão, segundo as Nações Unidas.
A ONU anunciou no fim de julho que havia recebido a autorização de Damasco para uma investigação em três lugares sob suspeita do uso de armas químicas.
Neste domingo, o líder da oposição síria Ahmad Jarba afirmou que o país é governado de fato por Irã e pelo movimento xiita libanês Hezbollah.
Em uma entrevista ao jornal saudita Al-Hayat, Jarba também afirmou que os rebeldes sírios assumiram o controle de "pelo menos metade do país".
"Assad é um assassino e um criminoso e ... caiu", disse o líder da Coalizão Nacional.
"Assad já não governa a Síria. Os verdadeiros dirigentes da Síria são a Guarda Revolucionária iraniana e os combatentes do Hezbollah xiita libanês", afirmou Jarba.
Teerã é o principal apoio regional de Assad e o Hezbollah enviou tropas do Líbano para ajudar o exército a lutar contra a rebelião.