Um suposto homem-bomba feriu pelo menos 22 pessoas na praça Taksim, no centro de Istambul, neste domingo (31), informou a mídia turca. Entre os feridos, 12 eram civis e dez eram policiais.
Segundo o chefe da polícia de Istambul, Huseyin Capkin, o ataque parecia ter sido feito por alguém do sexo masculino. Nenhuma organização assumiu a responsabilidade até o momento. "Foi um atentado suicida e parece que o homem-bomba explodiu. Parece ser um corpo masculino", disse o policial. Dois dos feridos estão em estado grave, disse ele.
Policiais investigam local da explosão na praça Taksim, em Istambul, neste domingo (31)Policiais investigam local da explosão na praça Taksim, em Istambul, neste domingo (31) (Foto: Murad Sezer/Reuters)
Istambul é o centro financeiro e empresarial da Turquia, um país de maioria muçulmana, com 75 milhões de habitantes, e que está esperando para se tornar membro da União Europeia.
Istambul tem sido alvo do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), mas o grupo separatista estendeu um cessar-fogo unilateral no mês passado.
Capkin disse que a explosão tinha como alvo a polícia, mas não estava claro quem estava por trás do ataque.
Rebeldes do PKK, assim como outros grupos, detonaram no passado bombas em Istambul. Militantes da rede al-Qaeda estavam por trás de ataques a bomba em Istambul, em 2003, que matou 57 pessoas e deixou centenas de feridos.
Imagens de televisão mostraram forças de segurança dirigindo os serviços de emergência para a cena da explosão. Uma unidade antibombas também foi para a cena do crime, no caso de um segundo dispositivo explosivo ser acionado, segundo a mídia turca. A praça Taksim foi fechada.
A praça é um grande atrativo turístico e centro de transportes, rodeado por restaurantes, lojas e hotéis, e no coração da Istambul moderna. Abriga o Monumento da República, que foi construído em 1928 para comemorar a criação da República Turca.