O BNDES aprovou um financiamento de R$ 200 milhões para a Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, desenvolver e testar o protótipo do eVTOL, aeronave 100% elétrica que decola e aterrissa verticalmente. Considerado uma tecnologia verde, o eVTOL não utiliza combustíveis fósseis, contribuindo para a redução de emissões de CO₂ e o aquecimento global.
Com o empréstimo, a Eve desenvolverá o protótipo e iniciará testes para a certificação do eVTOL, visando à produção comercial. A ANAC publicou em 1º de novembro os critérios de aeronavegabilidade, detalhando padrões de estrutura, controle, propulsão e bateria para garantir a segurança do voo.
SOBRE O BNDES
O BNDES é a instituição do governo federal que oferece financiamentos estratégicos de longo prazo, e o dinheiro emprestado à Eve faz parte do Fundo Clima, um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Os recursos do fundo são destinados a apoiar projetos relacionados à redução de emissões de gases do efeito estufa e à adaptação às mudanças do clima.
Construção de fábrica
Em outubro, o BNDES já havia aprovado financiamento de R$ 500 milhões para a primeira fase do projeto, que consistia na construção de uma fábrica da Eve em Taubaté, no interior paulista.
“O apoio contínuo do BNDES é fundamental para o avanço do nosso programa de eVTOL e a transição do desenvolvimento do protótipo para a certificação e a produção”, afirmou o presidente executivo da Eve, Johann Bordais.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse que a construção da fábrica garantiu empregos de qualidade na região do Vale do Paraíba e destacou a importância do projeto para a transição energética.
“Além de apoiar um projeto inovador, estamos investindo em uma indústria de tecnologia disruptiva, que também é verde, contribuindo para a o fortalecimento da indústria nacional no mercado mundial e para a transição energética”.
A Eve, empresa listada na Bolsa de Valores de Nova York, informou que conta também com um investimento de US$ 50 milhões (cerca de R$ 300 milhões) do banco americano Citibank para desenvolvimento do carro voador.
(Com informações da Agência Brasil)