VÍDEO! Trump não perdoa e zomba de países taxados: “Beijam a minha bunda”

Segundo ele, a estratégia tem surtido efeito e provocado uma corrida de países interessados em negociar diretamente com Washington.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostra países afetados pelo tarifaço durante evento na Casa Branca na última semana. | Brendan Smialowski/AFP O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostra países afetados pelo tarifaço durante evento na Casa Branca na última semana. | Foto: Brendan Smialowski/AFP
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Durante um jantar com o Comitê Republicano do Congresso Nacional (NRCC), na noite de terça-feira (8), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender com entusiasmo sua política de tarifas comerciais. Segundo ele, a estratégia tem surtido efeito e provocado uma corrida de países interessados em negociar diretamente com Washington.


"Beijando minha bunda", diz Trump sobre líderes estrangeiros

Trump afirmou que os novos tributos sobre produtos importados estão levando diversos governos a pressionar por acordos específicos com os EUA. Em tom provocativo, declarou:

“Estou dizendo a vocês, esses países estão nos ligando, beijando minha bunda. Eles estão morrendo para fazer um acordo: ‘Por favor, senhor, faça um acordo. Eu farei qualquer coisa, qualquer coisa, senhor.’”


Tarifas ganham força e provocam reação global

Na semana anterior ao discurso, o governo Trump havia implementado uma tarifa inicial de 10% sobre uma ampla gama de bens importados. A medida foi apenas o começo: novas tarifas, ainda mais rigorosas, começaram a valer já nesta quarta-feira, ampliando o impacto da estratégia.

De acordo com o ex-presidente, cerca de 70 países já solicitaram a abertura de negociações para tentar aliviar os efeitos da política comercial, batizada de “reciprocal trade agenda”. A proposta busca reequilibrar os déficits comerciais norte-americanos e desafiar nações com superávits expressivos.


"Acordos sob medida", diz Trump na Casa Branca

Em uma cerimônia realizada mais cedo na Casa Branca, Trump explicou que as negociações com outras nações não seguem um modelo único, mas sim formatos adaptados a cada país:

“Eu os chamo de acordos sob medida, não prontos para uso.”

Ele também afirmou que os Estados Unidos estariam arrecadando cerca de US$ 2 bilhões por dia apenas com tarifas, valor que, segundo ele, reforça a economia doméstica e estimula a produção interna.


Expectativa para as eleições de 2026

Apesar das críticas crescentes — inclusive dentro do próprio Partido Republicano —, Trump demonstrou otimismo em relação aos desdobramentos políticos da sua agenda econômica. Ele aposta que os efeitos da política tarifária ajudarão os republicanos nas próximas eleições legislativas:

“Vamos vencer as eleições de meio de mandato, e será uma vitória retumbante, estrondosa. E eu realmente acho que estamos sendo muito ajudados pela situação das tarifas... vai ser lendário, vocês vão ver.”


Críticas internas e embate com o Congresso

Embora continue firme em sua defesa das tarifas, o ex-presidente enfrenta resistência de parlamentares republicanos que apoiam propostas para restringir seu poder de impor tributos por mais de 60 dias sem aval do Congresso.

Trump, no entanto, ignora as pressões e mantém seu discurso de que as tarifas são um motor para a indústria nacional e o crescimento dos EUA, ainda que especialistas alertem para os efeitos colaterais sobre consumidores e investidores.

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