As novas cédulas de R$ 2 e de R$ 5, que entraram em circulação nesta segunda-feira (29), terão uma camada protetora contra sujeira, disse o diretor de Administração do Banco Central (BC), Altamir Lopes. A proteção tem como objetivo impedir o desgaste rápido das cédulas, que são as mais manuseadas, por serem de baixo valor.
As novas cédulas fazem parte da Segunda Família de Cédulas do Real.
As novas cédulas trazem elementos adicionais de segurança, como número escondido, marca-d"água e alto-relevo.
O número escondido ? numeral com o valor da nota ? fica visível quando a cédula é colocada na posição horizontal, na altura dos olhos, em local com bastante luz. A marca-d"água revela o valor da nota e a imagem do respectivo animal: a tartaruga marinha, na nota de R$ 2, e a garça, na de R$ 5. O alto-relevo pode ser sentido pelo tato em diversas áreas da parte da frente das cédulas.
De acordo com comunicado do Departamento do Meio Circulante, as notas de R$ 2 mantém o padrão de cor predominante azul, mas terá novas dimensões. A nota de cinco segue com o tom predominante lilás e passa a apresentar um tamanho diferente do atual.
Segunda família do Real
Em julho de 2012, entraram em circulação as notas de R$ 10 e R$ 20, que devem ser completamente trocadas até meados de 2014. As primeiras cédulas da nova família a entrar em circulação foram as de R$ 50 e R$ 100.
De acordo com Lopes, a substituição das cédulas antigas está mais adiantada nas notas de maior valor, cujas novas versões saíram há três anos. Segundo o diretor do BC, 71,3% das cédulas de R$ 100 e 63,8% das de R$ 50 foram trocadas. Quanto às notas de R$ 20 e de R$ 10, já foram substituídas 31,3% e 36,9%, respectivamente.
O Banco Central esclarece, ainda, que as notas antigas não perderão valor. Elas serão substituídas gradualmente no dia a dia, conforme forem tiradas de circulação por causa do desgaste natural.
(Com Agência Brasil e Valor)