O presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, avaliou que os líderes mundiais fizeram progressos ao debater os desequilíbrios globais e questões cambiais e reivindicou maior poder de voz aos países emergentes.
"A maior parte (da origem) do desequilíbrio de hoje é a expansão monetária dos EUA, que é usada para combater o baixo crescimento do país e o elevado nível de desemprego nos Estados Unidos. Não é a acumulação de reservas pelos países emergentes", disse neste domingo (10), após reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington.
"Não há dúvida de que uma maior influência da economia dos mercados emergentes no FMI é absolutamente necessária para dar ao Fundo a legitimidade para fazer esse trabalho", explicou.