IGP-M de 2023 encerra ano em queda, mas com menor taxa de variação desde 1989

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que compõe 60% do IGP-M, reflete os preços no atacado e teve uma alta de 0,97% em dezembro.

O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil | Divulgação_FGV
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

A Fundação Getulio Vargas (FGV) anunciou que o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) apresentou um aumento de 0,74% em dezembro, superando os 0,59% registrados em novembro. Apesar disso, o IGP-M encerrou o ano de 2023 com uma queda acumulada de 3,18%, marcando a menor taxa de variação anual registrada na série histórica, que iniciou em 1989.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que compõe 60% do IGP-M e reflete os preços no atacado, teve uma alta de 0,97% em dezembro. No entanto, ao longo do ano, registrou a maior queda da série histórica, com uma diminuição de 5,60%. Itens como soja, milho e óleo diesel foram os principais responsáveis por essa redução.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no índice geral, desacelerou em dezembro, marcando uma alta de 0,14%, após o aumento de 0,42% em novembro. No acumulado do ano, fechou com uma alta de 3,40%. Gasolina, plano de saúde e aluguel residencial foram os principais fatores que influenciaram esse resultado.

No setor de construção civil, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,26% em dezembro, comparado ao aumento de 0,10% em novembro. No ano, fechou com uma alta de 3,32%.

O IGP-M, que calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil, encerra o período de coleta entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Vale destacar que, mesmo com a aceleração do IGP-M em dezembro, os dados do IPCA-15 divulgados hoje ficaram dentro da banda de tolerância da meta oficial de inflação, encerrando 2023 com uma alta de 4,72%. O centro da meta, medido pelo IPCA, é de 3,25% para o ano, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Com informações da Reuters via Brasil 247

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES