CVV promove caminhada à favor da vida neste domingo

As pessoas podem comparecer usando qualquer camisa da cor amarela

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O mês de setembro chegou e, com ele, a campanha 'Setembro Amarelo - prevenção ao suicídio 2019'. Em Teresina, muita gente já se mobiliza em prol da campanha. E para celebrar a data, o Centro de Valorização da Vida (CVV) irá realizar neste domingo, dia 08, a 'Caminhada Pela Valorização da Vida'.

"Vamos reunir pessoas de boa vontade, para caminhar e discutir essa questão da prevenção do suicídio - o Setembro Amarelo", diz o coordenador de divulgação do CVV em Teresina, Eyder Mendes. A caminhada terá início às 17h30, nas proximidades do Shopping Riverside, até o Balão da Universidade Federal.

Eyder Mendes| Crédito: Gabriel Paulino

As pessoas podem comparecer usando qualquer camisa da cor amarela. "O que importa é a solidariedade das pessoas na caminhada, para mostrar força. Além dessa caminhada, o CVV vai promover várias palestras em escolas, igrejas, empresas, CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), e onde houver necessidade", informa Eyder Mendes.

Ele explica ainda que, através do telefone para contato 9-9987-9849, as pessoas podem requisitar uma roda de conversa ou palestra, sobre o suicídio, que a entidade tenta encaixar, de acordo com a disponibilidade dos voluntários do CVV.

A mensagem principal do 'Setembro Amarelo' é que a prevenção ao suicídio é possível e que falar é a melhor solução. "As pessoas precisam falar. Essa é a melhor solução, além de trabalhar a questão emocional, buscar ajuda com psiquiatras ou até ajuda pontual, com os voluntários do CVV. Não somos profissionais, mas prestamos uma ajuda muito grande. A pessoa poder procurar ajuda através do telefone e poder conversar e se abrir".

O ideal, de acordo com Eyder Mendes, é perceber o problema antes mesmo que se agrave. Ao perceber por exemplo, na família ou entre amigos, qualquer mudança de comportamento (tristeza profunda, isolamento, etc.), o importante, diz o coordenador do CVV, é se oferecer para ouvir, mas nada de fazer críticas, julgamentos e ou oferecer soluções.

"Cada pessoa tem dentro de si as suas respostas. Basta ela ter um tempo para pensar e escolher as suas próprias ações e respostas. É assim que a gente faz no CVV: ouvir, escutando verdadeiramente o outro, compreendendo a sua dor. E deixar que ele seja o autor de sua própria história, que em determinado momento da sua vida ele irá encontrar a força e a resposta, qualquer que seja ela. E de também tomar ação para implementar a sua resposta", conclui.

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