Com impasse, moradores querem aeroporto na Z.Sul

Como forma de resolver o impasse da desapropriação para o novo aeroporto, o líder comunitário Ascânio Sávio diz que a zona Sul tem área propícia.

Impasse continua sobre aeroporto. | Reprodução
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Com a revogação do decreto de desapropriação dos moradores da região do Aeroporto Petrônio Portella para a ampliação do terminal aeroportuário, abriram-se as discussões para a construção de um novo aeroporto na capital.

Com isso, os líderes comunitários da zona Sul de Teresina já reivindicam para a região a construção da nova área de aterrissagens e decolagens de aviões de Teresina.

Segundo o líder comunitário da região, Ascânio Sávio dos Santos, existem dois locais na zona Sul que são propícios à construção do novo aeroporto. O primeiro deles é a região que fica entre Teresina e Nazária e a outra seria a que fica entre a capital e o município de Demerval Lobão.

?Essas são áreas grandes, longe de residências e é possível construir lá um sítio aeroportuário de até 600 hectares?, comentou. Ele acrescentou que será solicitado à Infraero um estudo das duas regiões, para que as possibilidades da construção do aeroporto no local sejam confirmadas.

Para o líder comunitário, a região Sul deverá ser contemplada com a obra pelo fato de ser uma das que mais pagam impostos na capital e ainda uma das que menos têm intervenções do governo do Estado e da Prefeitura Municipal de Teresina. ?Quando Lula veio ao Piauí, nós pedimos algumas melhorias para a região, algumas foram atendidas, outras não. Se o aeroporto for construído na zona Sul, muitas melhorias precisarão ser feitas no local e toda a população da região ganhará com isso?, pontuou.

De acordo com Ascânio, essa não será uma luta isolada dos líderes comunitários da zona Sul. Ele afirma que já está articulando parcerias com algumas instituições e deputados para que eles abracem a causa e sejam parceiros nessa luta. ?Já estive na Fiepi (Federação das Indústrias do Estado do Piauí), articularemos também com a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), vamos mobilizar os líderes comunitários e a população em geral. Queremos ainda lançar campanhas nas redes sociais para que consigamos por em prática a nossa ideia?, pontuou.

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