A FIFA deu mais um passo para o uso do "juiz eletrônico", tecnologia que ajudará os árbitros em caso de gol - quando a bola cruzar a linha, o juiz será avisado pelo seu relógio. A entidade assinou os acordos de licenciamento com a GoalRef e a Hawk-Eye, e agora partirá para os testes. A Fifa também anunciou que o equipamento está liberado para ser instalado e testado por todo o mundo, mas de forma não oficial. A estreia está prevista para o Mundial de Clubes no Japão, em dezembro, que terá a presença do Corinthians, Chelsea e mais cinco clubes.
Mas a Fifa tomou cuidados para não ter qualquer problema com a tecnologia. Segundo o jornal inglês "Daily Mail", a entidade máxima do futebol fez um seguro sobre a eficácia do sistema - caso algum time proteste de alguma marcação, a resposabilidade será das empresas.
A tecnologia, que também deve fazer parte da Copa das Confederações de 2013, terá um custo aproximado de R$ 500 mil por estádio. A intenção da Fifa é que o sistema de avaliação garanta 100% de acerto e de imediatismo, acabando com a dúvida em lances em que não há clareza se a bola ultrapassou totalmente a linha ou não.
A polêmica cresceu durante a Copa do Mundo de 2010, quando os ingleses viram a anulação de um lance de Frank Lampard em que a bola entrou, mas o juiz não viu. Na última Eurocopa, lance semelhante aconteceu dessa vez contra os ingleses, na partida contra a Ucrânia.