Conmebol propõe mudanças significativas para a Copa do Mundo de 2030

Ideia é tornar a edição centenária ainda mais inclusiva e festiva, com partidas em três continentes

Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, ao lado do presidente da Fifa, Gianni Infantino | Nina Osorio/EFE Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, ao lado do presidente da Fifa, Gianni Infantino | Foto: Nina Osorio/EFE
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A Conmebol quer fazer história na edição centenária da Copa do Mundo. Nesta quinta-feira (10), o presidente da entidade, Alejandro Domínguez, anunciou durante o 80º congresso ordinário da Confederação que irá propor à Fifa um formato inédito para o Mundial de 2030 com a participação de 64 seleções.

Desde 1998, o torneio reúne 32 países. A partir de 2026, esse número já aumentará para 48 equipes, com a Copa sendo disputada nos Estados Unidos, Canadá e México. Agora, a proposta sul-americana é ampliar ainda mais esse número de forma excepcional, como uma forma simbólica de comemorar os 100 anos da primeira Copa do Mundo, realizada em 1930, no Uruguai.

Mundial em três continentes

A edição de 2030 já está marcada para ser especial: será sediada por Marrocos, Portugal e Espanha, com os três jogos inaugurais acontecendo na América do Sul, nos países que deram início à história da Copa, Uruguai, Argentina e Paraguai. A proposta da Conmebol de incluir 64 seleções reforça esse caráter global e comemorativo.

“Estamos convencidos de que a comemoração do centenário será única, porque 100 anos só se comemoram uma vez. E é por isso que propomos, pela única vez, realizar este aniversário com 64 equipes, em três continentes simultaneamente”, afirmou Domínguez.

Segundo ele, o objetivo é dar oportunidade a mais países de participarem de uma Copa do Mundo, além de envolver ainda mais torcedores ao redor do planeta.

“Para que todos os países tenham a oportunidade de viver uma experiência global e para que ninguém neste planeta fique de fora desta celebração que, embora seja realizada em todos os lugares, é a nossa festa”, completou.

Próximos passos

A proposta será apresentada formalmente à Fifa, que terá a palavra final sobre a viabilidade da mudança. Caso seja aprovada, a Copa do Mundo de 2030 poderá quebrar mais um recorde histórico e se tornar a edição mais inclusiva de todos os tempos.

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