Ciclista é suspensa por seis anos por utilizar motor na bicicleta

Atleta escondeu um motor elétrico em sua bicicleta

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A União Ciclística Internacional (UCI) anunciou nesta terça-feira (26) que a belga Femke Van den Driessche foi suspensa por seis anos pelo chamado "doping tecnológico".

A ciclista de 19 anos é acusada de utilizar um motor elétrico escondido em sua bicicleta durante o Campeonato Mundial sub-23 de Cyclo­cross em janeiro na cidade belga de Heusden-Zolder.

Este é o primeiro caso da história de uma punição por doping tecnológico. Todos os resultados obtidos por Femke Van den Driessche desde outubro do ano passado foram anulados, e ela deverá devolver medalhas e dinheiro ganhos no período.

"Esta decisão segue a descoberta de um motor elétrico oculto em uma de suas bicicletas. (...) A bicicleta em questão foi escaneada usando o novo teste de ressonância magnética desenvolvida neste ano pela UCI. Ela detectou o motor enquanto a bicicleta estava na área do pit dos pilotos. O motor era um Vivax, o qual estava escondido junto a uma bateria no cano do assento. Era controlado por um aparelho Bluetooth instalado embaixo da fita do guidão", explicou a união internacional.

A UCI explica que a belga violou os artigos 1.3.010 e 12.013bis (este trata exatamente de fraude tecnológica" e, além das punições, ela também precisará pagar 20 mil francos suíços - R$ 72,7 mil - como multa pelo doping.

"Nós temos investido recursos consideráveis no desenvolvimento desse novo e altamente efetivo scanner tecnológico e também em fortalecer as punições aplicadas para qualquer um que tentar trapacear desta maneira. Este caso é uma grande vitória para a UCI e para todos os seus fãs, ciclistas e equipes que querem estar seguros de que nós manteremos essa forma de enganar fora do esporte", disse o presidente da UCI, Brian Cookson.

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