O Fluminense apresentou nesta terça-feira o volante Allan, de 21 anos. O jogador pertence ao Liverpool, da Inglaterra, e assinou contrato com o Tricolor carioca por seis meses. Com possibilidade de renovação pelo mesmo período. Na coletiva, o atleta disse que trabalhar com o técnico Fernando Diniz foi um dos motivos pelo qual escolheu o Flu.
- É um dos fatores que me fez vir para o Fluminense, trabalhar com ele, pelas características e a forma de jogo. Espero que ele possa me ajudar muito. Todos sabem da forma que ele gosta de jogar, gosta de ficar com a posse. Isso é o futebol, o futebol bonito. Todos comprando a ideia, vai dar coisa boa.
Perguntado como se sente em jogar ao lado de Ganso, Allan disse que será um prazer e que ter alguém para guiar o time dentro de campo é sempre positivo.
- É um grande jogador, é o maior prazer jogar com ele. Somos um grupo, independentemente de nome. Vai ser o maior prazer atuar do lado dele. É um cara experiente, ajuda a gente. Para nós, é sempre bom ter alguém para falar: 'faz isso, não faz isso'. Vai ser muito bom ter no dia a dia.
Outros rechos da entrevista:
Posição
- Sou um jogador de meio-campo, atuo como primeiro e segundo volante sem problemas. Sou um jogador que se doa muito para a equipe, tento ajudar da melhor forma. Posso atuar em outras posições, se precisar.
Contrato
- São questões da parte do Liverpool. A temporada termina no meio do ano, é diferente daqui. Por isso, eles fizeram essa opção. Vim para ficar, quero ficar. Vamos esperar para ver.
Estreia
- Ele não comentou ainda, até porque não estou pronto para jogar. Espero que ocorra tudo bem para estrear na sexta.
Volta ao Brasil
- Faz três anos e meio que estou lá fora e nunca joguei no Brasil. Achei que era o momento de voltar. Quando surgiu a oportunidade, não pensei duas vezes. Estou vindo para ajudar a colocar o Fluminense onde nunca deveria ter saído. Quando o Fernando fechou, deu uma ajudinha para voltar.
Experiência fora do Brasil
- Foi uma experiência boa, não só em termos de futebol, mas como pessoa. Por ter que me virar na adaptação, língua... No futebol, foi bom por conhecer outras culturas, outras metodologias de jogo. Hoje eu me vejo mais maduro. De cada país eu tirei uma coisa e estou mais completo, mas ainda tenho muita coisa para aprender.
Gratidão a Klopp
- Foi depois da Finlândia, quando fui campeão. Retornei ao Liverpool porque a temporada termina um pouco antes. Ele tinha acabado de assumir e me colocou para jogar em um amistoso. Foi uma realização jogar com ele como treinador. Mas isso ficou no passado. Tenho que mostrar para o Fernando e para a torcida do Fluminense. Ele (Klopp) me ajuda muito até hoje.
Seleção
- É muito cedo para pensar sobre isso, mas claro que sim. Tive convocações na base, conheço o ambiente. Então, por que não? Mas o foco não é Seleção, é pensar no Fluminense e ser feliz aqui.