O Sol também tem mau tempo. Assim como a Terra, a nossa estrela maior possui uma chuva feita de gases eletricamente carregados, denominados plasmas, e caem com velocidades de 200.000 km/h. O fenômeno das chuvas coronais acontece na atmosfera solar exterior, chamada de coroa.
Os físicos solares estão criando estudos capazes de saber como esse fenômeno acontece no Sol. Graças a satélites precisos, como o Observatório Solar Dynamics da NASA (SDO) e observatórios terrestres, como o Swedish 1-m Solar Telescope (SST), esses físicos podem trazer mais detalhes sobre esse fenômeno.
A chuva que acontece no Sol é similar com a que acontece na Terra. Caso haja condições da atmosfera, há a formação de nuvens de calor e o plasma denso pode naturalmente resfriar e condensar. Eventualmente, ele cairá de volta na superfície do Sol, só que em forma de chuva coronal.
O material que compõe as nuvens de chuva atinge a coroa solar por meio de um processo de evaporação rápida. Porem nesse caso, a evaporação é causada por erupções solares, as explosões mais poderosas do sistema solar, que é o que provavelmente mantém o calor intenso nessa atmosfera exterior do Sol.
Essas chuvas torrenciais ajudam a desempenhar um papel importante no controle da massa da atmosfera e agem como uma espécie de termostato “em escala solar” na regulação da temperatura da coroa.
Mesmo com todos os estudos, ainda é um mistério as origens do aquecimento coronal.