O universo é um lugar muito grande que não tem como medir e saber o que realmente acontece. Fenômenos são bastantes comuns, mas são muito teorizados e não comprovados cientificamente.
Por muito tempo, a colisão entre dois asteroides foi um grande mistério para os astrônomos. Em 2010, o telescópio Hubble conseguiu captar um asteroide com uma cauda formada por poeira do que os astrônomos acreditaram ser um segundo esteroide.
Os cientistas contam que a cauda foi formada depois que o asteroide Scheila foi atingido por um segundo asteroide, menor que o primeiro. Essas informações levaram os cientistas conseguirem reconstruir a colisão.
De acordo com o a reconstituição o asteroide menor tinha um diâmetro aproximado de 30 metros e colidiu com Scheila – de 122 metros – numa velocidade próxima a 18 mil km/h. O impacto liberou as partículas menores na explosão formando a cauda.
Segundo o astrofísico David Jewitt, a colisão deixou uma cratera de mais de 300 metros de diâmetro e provou cerca de 660 mil toneladas de poeira cósmica.
Para quem não sabe, os asteroides são fragmentos de rocha que são os restos de colisões que aconteceram durante a formação do sistema solar.