A doença de Alzheimer afeta mais de 35 milhões de pessoas em todo mundo, sendo a grande maioria de pessoas com idades avançadas. Conseguir erradicar esse problema parece estar longe de ser uma realidade, ainda que a ciência aponte fatores que podem diminuir o risco de desenvolver esse problema, como a dança, o café, remédios milagrosos e até a cerveja.
Agora, um novo estudo aponta que a educação também desempenha um papel fundamental para que os riscos sejam menores. O Projeto Internacional de Genômica do Alzheimer analisou 24 fatores de risco e descobriu que cursar uma faculdade pode ajudar a diminuir a chance de o Alzheimer se manifestar.
Um estudo com 37 mil pessoas, sendo 17 mil portadores da doença, mostrou que cada ano de estudo diminui em até 11% os riscos de a doença se desenvolver. Apesar disso, as conclusões da análise, publicadas no British Medical Journal, não trazem explicações como um diploma universitário faria diferença na prevenção da doença – provavelmente é pelo fato de o cérebro ter se desenvolvido mais e criado uma espécie de “reserva cognitiva” no graduado.
Outra possibilidade levantada pelos pesquisadores é que quem tem um diploma universitário costuma ter uma vida mais estável, com uma renda que propicie mais facilmente o acesso a medicações e terapeutas, por exemplo, que ajudam a tratar rapidamente de problemas de saúde física e mental. Estudar mais, entretanto, não é uma prova definitiva que você não irá desenvolver o Alzheimer, mas pode ser uma ação aliada na sua prevenção.