A perda crônica de controle da bexiga é um problema complicado, tanto fisicamente quanto por causa do estigma social associado. De acordo com o CDC, mais de metade dos adultos americanos com idade igual ou maior que 65 anos é afetada por incontinência urinária, mas isso pode acontecer com qualquer pessoa, homem ou mulher, jovem ou não. E poucas são as opções para gerenciar esta condição. Normalmente, as pessoas usam fraldas adultas ou apelam para cirurgia.
Segundo a “Wired”, uma empreendedora resolveu esta situação: Jean Rintoul, CEO da Lir Scientific, fabricante de um novo dispositivo vestível chamado Brightly, que tem por meta provocar uma reviravolta no mercado de US$ 17 bilhões de fraldas.
O Brightly é um cinto inteligente não-invasivo que usa biossensores para “ver” a bexiga em expansão. Usando Bluetooth, ele detecta a condição e envia um discreto alerta para o smartphone da pessoa para preventivamente informá-la que é tempo de cuidar do assunto.
“A ideia é dar novamente a essas pessoas um pouco de dignidade e independência”, diz Jean, que já trabalhou em várias empresas, incluindo a Basis, da Intel, e a Emotiv, uma startup australiana que desenvolve interfaces cérebro-computador baseadas na tecnologia de eletroencefalograma.