Uma menina de 11 anos achou um lêmingue (pequeno roedor encontrado geralmente no bioma ártico da tundra) no solo congelado (permafrost) da Sibéria (Rússia) com idade estimada de 41 mil anos. Angelina Sadovnikova estava caminhando com a mãe por falésias às margens do Rio Tirekhtyakh, próximo do Círculo Ártico, quando achou os restos mortais do animal congelados. As informações são do Extra.
O herbívoro da Era do Gelo foi achado com as pernas quebradas, o que sugere que ele caiu e não conseguiu mais se locomover, até a morte. A descoberta foi feita cinco anos atrás, mas só agora fotos do roedor foram divulgadas pela Academia Russa de Ciências.
Os restos mortais bem preservados foram entregues aos professores de biologia Nikita Solomonov e Vyacheslav Rozhnov, que começaram a analisá-los. Restos de mamutes, rinocerontes, lobos, leões das cavernas e filhotes já foram preservados no permafrost. A datação por radiocarbono revelou que o lemming marrom da Sibéria tinha mais de 41.300 anos e seis polegadas e meia de comprimento.
O lêmingue ainda tem pelos nas costas, nas laterais e no abdômen, mas está careca. A análise radiográfica mostrou que todos os seus ossos, incluindo o crânio, estavam bem preservados, embora os órgãos internos do animal não tenham resistido. Um novo estudo após a descoberta informou, de acordo com o "Metro": "A descoberta do lêmingue de Tirekhtyakh é de grande importância para a compreensão da evolução desse grupo de mamíferos mais importante nas comunidades do Ártico."