Uma lei aprovada recentemente obriga presença de palhaços em hospitais infantis de Buenos Aires, na Argentina. O objetivo, segundo os organizadores, é tornar mais humano e menos dolosoro o tratamento de crianças.
"O palhaço de hospital será aquela pessoa especialista na arte de ser palhaço e que reúna as condições e requisitos para o desenvolvimento dessa tarefa em hospitais públicos provinciais e municipais", estabelece a lei.
Um dos pioneiros para a efetivação da lei, Darío Golía, revela que está comprovado cientificamente que o riso melhora, inclusive, o ato médico.
"A capacidade do riso melhora o ato médico e isso tem sido comprovado cientificamente que o córtex cerebral libera impulsos elétricos negativos um segundo depois que começamos a rir e que, quando rimos, o cérebro emite informações necessárias para ativar a liberação de encefalinas (que aliviam a dor)", disse.
O bom é que a lei não cita se o palhaço precisa necessariamente ser um médico. A lei é baseada nas ideias do médico americano Hunter "Patch" Adams, que ganhou repercussão com a interpretação de Robin Williams.
A lei deve, sim, ser obrigatória em hospitais do mundo inteiro, pois conseguirá levar esperança para milhares de crianças.