Michael Winston Hicks é um garoto de oito anos como outro qualquer. Gosta de brincar, é escoteiro, vai à escola em Nova Jersey e, às vezes, é um pouco teimoso e dá um pouquinho de trabalho aos pais. Mas nada justifica o fato de estar na lista de possíveis terroristas nos EUA.
Na verdade, já faz seis anos que o menino está entre os 13.500 nomes que podem viajar de avião no país, mas deve ser minuciosamente revistado a cada viagem.
É claro que o garotinho não ameaça explodir a chupeta e não oferece nenhum risco à segurança nacional norte-americana. Michael, por azar, tem o mesmo nome de um suspeito.
A mãe no molequinho, Najlah Feanny Hicks, conta que Michael foi agressivamente revistado quando a família retornou aos Estados Unidos das férias que passou nas Bahamas.
- Um terrorista pode explodir as cuecas e ninguém consegue pegá-lo. Mas meu filho de oito anos não pode viajar sem ser revistado. Eu entendo a necessidade de segurança, mas isso é ridículo.
O Departamento de Segurança em Transportes afirmou que, em breve, irá checar, além de nomes, a data de nascimento dos suspeitos da lista. Nos últimos três anos, mais de 80 mil passageiros inocentes pediram para o órgão retirar seus nomes que estavam na lista por engano.