Algumas faculdades fazem pesquisas tão aleatórias que ficamos nos perguntando o motivo delas existirem, como é o caso dessa a seguir, que foi realizada pela Northeastern University, em Boston, nos EUA, em que chegaram a conclusão de que os humanos gostam mais de cachorros do que de pessoas. Na verdade, não precisava de nenhum instituto de pesquisa para descobrirem isso, né?
Foram pesquisados 240 homens e mulheres de 18 a 25 anos, onde tiveram que ler quatro notícias falsas com a mesma história, porém, eram protagonizadas por pessoas diferentes: um adulto de 30 anos, um bebê de um ano, um cãozinho recém-nascido e um cachorro mais velho, com seis anos.
Nas notícias, os protagonistas descritos acima foram vítimas de violência e ferimentos graves com um bastão de basebol, por alguém que não teve sua identidade revelada.
“Chegando na cena alguns minutos depois do ataque, um policial descobriu que a vítima tinha uma perna quebrada, múltiplas lacerações e estava inconsciente“, concluía a notícia. Os participantes foram então solicitados a indicar seu grau de empatia para cada uma das vítimas.
“Os entrevistados se mostraram significativamente menos angustiados quando adultos humanos foram vítimas, em comparação a bebês humanos e cachorros“, disseram os pesquisadores.
O raciocínio para esse resultado é simples: a violência parece ser mais justificável quando a vítima é um ser humano mais velho, como o homem de 30 anos.
Eles continuaram para concluir: ‘As pessoas não veem cachorros como animais, mas sim como bebês com pelos, como membros da família’.