Esta teoria de 'Procurando Nemo' vai estragar a sua infância

Relação de pai e filho seria bem diferente na natureza

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O filme Procurando Nemo é um dos maiores da dupla Pixar e Disney. Lançada em 2003, a animação conta a história de Marlin, um peixe-palhaço que, após a morte da esposa, se torna super protetor em relação ao filho, Nemo. Quando este é levado por pescadores, Marlin embarca em uma aventura para resgatá-lo.

Até aí, uma bela história de amor paternal. Dados científicos sobre a espécie de Marlin e Nemo, no entanto, mudam completamente a forma como a ficção é vista. 

O filme infantil mostra que os peixes-palhaços moram em anêmonas para se proteger. Na realidade, eles vivem em colônias compostas por uma fêmea, um macho reprodutor e outros machos não reprodutores. Como nascem hermafroditas, com tecidos testiculares e ovarianos, os peixinhos desenvolvem um dos tecidos de acordo com o ambiente no qual estão.

Se a fêmea morre, por exemplo, o macho reprodutor muda de sexo para tomar seu lugar. Isso quer dizer que, após perder a esposa, Marlin se "transformaria" em fêmea. Após esse processo, que é chamado de protandria, um dos outros machos teria que ser o reprodutor. Na animação da Disney, o único peixe-palhaço próximo é Nemo, o que resultaria em uma relação incestuosa. 

Da mesma forma, se Marlin morresse, Nemo se tornaria a fêmea e o ciclo de reprodução dos peixes-palhaços continuaria. A natureza é fascinante, mas a experiência de assistir ao filme nunca mais será a mesma.

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