Um elefante, considerado um dos maiores e mais velhos da África, foi morto por caçadores no Quênia, na última segunda-feira (6).
De acordo com o Tsavo Trustsaid, grupo de conservação que cuida do grupo de elefantes gigantes, animais conhecidos como "Tuskers", o paquiderme foi morto com uma flecha envenenada.
"Felizmente, graças ao trabalho que fazemos com o Serviço de Vida Selvagem do Quênia, conseguimos encontrar o corpo do elefante antes que os caçadores pegassem o marfim", disse Richard Moller, representante do grupo Tsavo ao site Metro. Segundo Richard, hoje só existem 25 desses grandes elefantes no mundo, cerca de 15 deles vivem no Quênia.
O elefante morava no Tsavo National Park, tinha 50 anos de idade e era amado por todos que visitavam e faziam passeios no local. Seu corpo foi encontrado por uma ronda aérea de rotina e, pouco tempo depois, dois caçadores foram apreendidos como suspeitos pelo crime.
Esse incidente aconteceu dois dias depois que um oficial do KWS foi morto em uma operação "anti-caça" no parque, o segundo a morrer em menos de um mês, de acordo com as autoridades locais.
A União Internacional de Conservação da Natureza liberou um levantamento que aponta uma queda de cerca de 304 mil elefantes na última década. As mortes mostram um grande interesse comercial por parte do continente asiático no marfim dos animais, que é usado na medicida tradicional ou apenas símbolo de status.