Na Austrália, uma cobra píton de 4 metros foi flagrada "vomitando" outra serpente da mesma espécie. De acordo com os especialistas, a prática de canibalismo desses animais é mais comum do que se acredita. As informações são da Revista Galileu.
Pítons podem devorar animais substancialmente maiores que elas mesmas, mas ao contrário da crença popular, essas cobras não soltam suas mandíbulas para as engolirem: "Na verdade, as mandíbulas ficam conectadas o tempo todo", disse Patrick T. Gregory, professor de biologia da Universidade de Victoria, no Canadá, ao site Live Science.
Segundo o especialista, as duas mandíbulas se movem independentemente, sem as restrições ósseas que existem nas "dobradiças" do maxilar humano: "As duas mandíbulas não estão unidas na frente por uma articulação rígida, como a nossa, mas por um ligamento elástico que permite que estiquem", afirmou Gregory.