Asteroide que dizimou os dinossauros gerou um tsunami com 1,5 km de altura

A velocidade da onda também pode ter chegado a impressionantes 150 km/h!

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A extinção dos dinossauros, há cerca de 66 milhões de anos, ainda é um evento que intriga os pesquisadores. A causa mais aceita para isso, hoje em dia, é a de que um asteroide gigantesco atingiu onde hoje está localizada a península de Yucatán, no México. O impacto fez surgirem terremotos e erupções vulcânicas maciças, que lançaram toneladas de cinzas na atmosfera e colocaram a Terra em permanente escuridão por cerca de 2 anos, ajudando a dizimar dois terços dos animais que viviam por aqui.

Outro fenômeno que o impacto do asteroide gerou foi a formação de tsunamis. Os cientistas já sabiam disso, mas novos estudos indicam que as ondas eram muito maiores do que se podia imaginar. A nova estimativa é de que uma onda colossal com mais de 1,5 km de altura, com origem no golfo do México, varreu o planeta em questão de horas e modificou drasticamente os oceanos, causando a morte de diversos animais marinhos. A velocidade da onda também pode ter chegado a impressionantes 150 km/h!

Reprodução/ Youtube

“O asteroide de Chicxulub resultou em um enorme tsunami global, que nunca se repetiu na história moderna”, analisa a cientista Molly Range, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Os pesquisadores usaram modelos computacionais para prever desde a formação da onda gigante até a sua completa dissipação, mostrando que o tsunami era muito maior do que se acreditava anteriormente.

Para efeitos de comparação, o tsunami que atingiu a Indonésia e outros países banhados pelo Oceano Índico no final de 2014 — causando a morte de pelo menos 230 mil pessoas — tinha ondas de “apenas” 30 metros de altura. Se mesmo com um tamanho tão “pequeno”, o evento resultou em uma catástrofe tão gigante, fica mais curioso imaginar ondas até 50 vezes maiores do que isso!

Reprodução/ Internet

As conclusões da equipe de Molly Range foram divulgadas na reunião da União Geofísica dos Estados Unidos, em dezembro, e deverão ser publicadas em breve, com um detalhamento de como os cientistas calcularam a onda quilométrica.

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