Asteroide gigante está prestes a passar pela Terra; saiba mais!

Vários deles já passaram perto do nosso planeta. Alguns até já nos atingiram, como o do tempo dos dinossauros

Asteroide gigante está prestes a passar pela Terra | Reprodução/Internet
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Embora os cientistas ainda não conseguiram compreender o espaço como um todo, existem algumas coisas que eles já conseguiram descobrir, entender em algum nível, e descrever. Um exemplo disso são os asteroides. Um asteroide é um corpo rochoso e metálico que tem uma órbita definida ao redor do sol. Ele é parte dos corpos menores do sistema solar e, normalmente, tem algumas centenas de quilômetros.

Vários deles já passaram perto do nosso planeta. Alguns até já nos atingiram, como o do tempo dos dinossauros. E se engana quem pensa que a Terra está livre de algum asteroide. Alguns grandes passaram perto do nosso planeta e viraram notícia. Inclusive, quase todo asteroide grande que passa perto da Terra acaba sendo noticiado.

Esse é o caso desse grande asteroide rochoso que irá voar pelo nosso planeta na próxima semana. O asteroide tem um quilômetro de comprimento e tem quase duas vezes e meia a altura do Empire State Building. Pesquisadores classificaram esse corpo celeste como um “asteroide potencialmente perigoso” por conta do seu tamanho e das visitas regulares que ele faz ao nosso planeta.

Foto: Agência ANSA

Asteroide

Entretanto, não existe razão para se preocupar com ele. Até porque, a passagem que ele fará esse mês irá ter uma aproximação bem segura. O asteroide passará a uma distância de 1,93 milhão de quilômetros de distância da Terra. Essa distância é aproximadamente 5,15 vezes maior do que a distância do nosso planeta e a lua.

Nesse sentido, os cálculos da trajetória do asteroide tem uma margem de erro de 133 quilômetros. Por isso, não tem risco de que ele acabe colidindo com a Terra de repente. A aproximação mais perto que o asteroide chegará do nosso planeta será no dia 18 de janeiro.

Conhece-se esse corpo celeste como asteroide (7482) 1994 PC1. Ele foi descoberto pela primeira vez em 1994 pelo astrônomo Robert McNaught no Observatório Siding Spring na Austrália.

Os cientistas traçaram o caminho de volta do asteroide e conseguiram encontrar imagens dele desde setembro de 1974. Ter dados por tanto tempo é o que dá aos pesquisadores uma confiança a respeito do caminho orbital do asteroide. Na realidade, ele tem um arco orbital de apenas 47 anos, que é o período entre as observações no céu noturno.

Trajetória

A última aproximação da terra a ele foi 89 anos atrás, no dia 17 de janeiro de 1933. Essa foi a última distância mais ligeiramente perto da Terra, sendo 1,1 milhão de quilômetros. Espera-se que ele esteja a uma distância parecida no dia 18 de janeiro.

Nesse momento, os astrônomos poderão estudar mais a respeito do asteroide do tipo S, pertencente ao grupo de asteroides Apollo. Esse pertence ao grupo mais comum de asteroide que se conhece. Todos eles têm um comprimento orbital parecido ao da Terra.

Além disso, o sobrevoo também dá aos astrônomos amadores e aos observadores de estrelas a chance de ver as enormes rochas passarem. Ademais, o asteroide viajará a uma velocidade de aproximadamente 19,56 quilômetros por segundo com relação ao nosso planeta. Isso quer dizer que ele irá aparecer similar a uma estrela.

Contudo, o asteroide tem uma magnitude de 10 e ficará bem escuro para ser visto a olho nu ou com binóculos. Contudo, quem tiver um telescópio de quintal de 6 polegadas poderá conseguir vê-lo enquanto ele passa pelos céus.

Imagem: Science Alert 

Como foi dito, a passagem desse corpo celeste não é uma ameaça para a Terra. É previsto que um asteroide grande atinja nosso planeta uma vez a cada 600 mil anos ou mais. A NASA já está dando andamento à sua missão cujo objetivo é desviar um pequeno asteroide de seu curso.

Se essa missão for bem sucedida, ela pode nos ajudar a controlar possíveis futuras ameaças.

Fonte: Science Alert

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