Em tempos cada vez mais bicudos de intolerância e descriminação de toda espécie – de raça, religião, opção sexual, de política e de cor-, num grave atentado à Declaração Universal dos Direitos Humanos, celebra-se hoje o Dia Internacional da Tolerância, um marco estabelecido pela ONU no ano de 1996.
Embora prevalecendo só a partir de 1996, ideia, contudo, surgiu a partir do Ano das Nações Unidas para a Tolerância, em 1995, que foi decidida e programada desde 1993, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO. Por isso, todo tipo de preconceito deve ser combatido para, no futuro, haver uma sociedade mais igualitária e livre.
Com a globalização, a pluralidade cultural que existe no mundo se tornou ainda mais interligada, exigindo uma maior compreensão das pessoas em respeitar os diferentes modos de viver de cada cidadão. Isso, no entanto, não significa que devemos aceitar as ideias ou doutrinas de todas as sociedades, mas apenas aprender a respeitá-las e conviver com as diferenças.
No Brasil, ainda comemora-se o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, data que também possui o significado de conscientizar à população a respeitar as diferenças religiosas que existem no paí
A intolerância, seja de qualquer espécie - raça, religião, opção sexual, política ou cor - fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Por isso, todo tipo de preconceito deve ser combatido para, no futuro, haver uma sociedade mais igualitária e livre.
Há intolerância no mundo todo, contudo o Brasil merece certo destaque nesse contexto, pois é um país plural, com diversas crenças, raças e etnias que mantém tratamento degradante a tantos grupos. No caso do preconceito racial, este está vinculado à submissão do negro ao branco desde a época do Brasil Colônia e perdura até os dias atuais, visto que os negros ainda buscam seu lugar na sociedade. Esta intolerância prejudica a todos, pois provoca atraso no desenvolvimento do país na medida em que esses indivíduos são humilhados e excluídos com frequência.
Além disso, as religões Candomblé e Umbanda, trazidas pelos africanos escravizados ao Brasil, também são motivo de intolerância. Isso ocorre, pois seus praticantes são tratados, pejorativamente, como "macumbeiros" e sofrem constantes agressões físicas e morais por parte de outras crenças que impõem sua religião como a única e verdadeira salvadora da humanidade. Tal fato impede a liberdade de manifestação prevista em lei.
Para combater a intolerância, a comunidade, através de aulas, palestras e campanhas, deve passar valores de igualdade entre todos, porém respeitando as características e opções de cada indivíduo, sem haver discriminação. Ainda, os preconceituosos ou intolerantes devem ser punidos com leis mais severas. Com essas ações, a intolerância poderá ser erradicada e os países poderão se tornar melhores e mais desenvolvidos.