Dados obtidos junto a Secretaria do Tesouro Nacional nesta quarta-feira, 03 de julho, referentes ao segundo bimestre de 2024, mostram que o Piauí possui, proporcionalmente, o quinto maior patamar de investimentos na comparação com os demais Estados brasileiros. O levantamento aponta que as despesas aplicadas em investimentos em solo piauiense chegam a 8% sobre a Receita Total, na maioria dos entes federativos, o indicativo fica entre 1% e 5%. Apenas Espírito Santo (12%), Bahia (9%), Pará (9%) e Mato Grosso do Sul (9%) possuem índices superiores.
Na descrição dos gastos do Piauí, 50% é com pessoal; enquanto 25% com custeio e 8% com serviço da dívida. O Estado não ultrapassa a margem de 100%, o que pode apontar para um superávit no final do ano.
Os investimentos no Estado foram alavancados nos últimos anos, alcançando um recorde em 2023, são vários eixos: como Educação, Segurança, Infraestrutura, trazendo um novo panorama para vários municípios.
Já na outra ponta como os entes com a menor descrição de despesas para investimentos, destacam-se o Distrito Federal, somente com 1%; Rio Grande do Norte, 1%, e Rondônia – também com 1%.
Diante desse indicativo, é importante ressaltar que há cerca de seis anos, o Executivo sancionou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que estipula um limite de despesas primárias aos Poderes por dez anos no Piauí, com a medida, a perspectiva é que os investimentos continuem crescendo com o passar do tempo. A meta definida pelo instrumento legal é de 10% no Estado.
Receita avança mais de R$ 700 milhões
No mesmo período, ou seja, de janeiro a abril, o Tesouro Nacional aponta que a receita corrente total do Piauí subiu de R$ 5,89 bilhões para R$ 6,62 bilhões, uma alta de 12%.
Em números reais, o avanço na receita foi de R$ 730 milhões.
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