Sete pessoas são presas suspeitas de ataques a empresas provedoras de internet

Empresas que recusam pagar a 'taxa' sofrem represália como ataques incendiários e rompimento de cabos.

Sete pessoas são presas suspeitas de ataques a empresas provedoras de internet | Foto: Divulgação/Polícia Civil
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Sete pessoas foram presas nesta quinta-feira (27) por envolvimento em crimes contra provedores de internet em Caridade, Ceará. A operação “Dynamus” cumpre 11 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão, visando desarticular um grupo suspeito de extorsão, ameaças e danos a equipamentos de telecomunicação na região.

Os ataques aos provedores de internet no Ceará ocorrem desde fevereiro. A facção responsável exige pagamento das operadoras para permitir a oferta do serviço e realiza retaliações contra as que se recusam a pagar a "taxa". 

"A investigação teve início a partir do recebimento de relatório encaminhado pela Polícia Militar. Segundo o documento, teria sido identificado que a facção criminosa passou a exigir às empresas pagamentos mensais no valor de R$ 20,00 por cliente, sob pena de represálias. Após a negativa dos empresários em atender à exigência, atos de vandalismo e depredação foram registrados, incluindo a destruição de caixas de transmissão, antenas e redes de fibra ótica.", detalhou o Ministério Público. 

Os crimes ocorreram principalmente de madrugada, após a meia-noite, quando há menos movimento e ausência de policiais. A identificação dos principais suspeitos foi possível com base em informações obtidas nas diligências realizadas pelos agentes de segurança.  

Imagens: Reprodução/WhatsApp

O que se sabe sobre os ataques de facção

Empresas de internet no Ceará têm sido atacadas pelo Comando Vermelho. Desde fevereiro, Fortaleza e outros três municípios foram afetados, com cinco empresas sofrendo danos que impediram o fornecimento normal de internet para parte dos clientes.

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