
No Brasil, aproximadamente 20 milhões de pessoas vivem com diabetes tipo 2, sendo que quase cinco milhões ainda não receberam o diagnóstico. Além disso, estima-se que cerca de 40 milhões de brasileiros apresentem pré-diabetes, uma condição em que a doença já está presente, mas que pode ser evitada de se desenvolver completamente.
“Embora no pré-diabetes já tenhamos danos importantes como, por exemplo, perda de aproximadamente 30% da função do pâncreas, a boa notícia é que este quadro é reversível com diagnóstico e tratamento na maioria dos casos, que inclui intervenções no estilo de vida,” afirma a Dra. Maria Augusta Bernardini, diretora da área médica da Merck para o Brasil e América Latina.
“Precisamos levar as pessoas à ação, na busca por um futuro mais saudável. E não tem segredo: é consultar um médico e manter os exames mais básicos em dia, como a glicemia de jejum e a hemoglobina glicada”, explica.
E como reverter o pré-diabetes?
Reverter o pré-diabetes demanda disciplina, alterações nos hábitos e no estilo de vida, além de, em aproximadamente 80% dos casos, o uso de medicamentos. “Com alimentação balanceada, prática de atividade física regular, controle do peso e acompanhamento médico, é possível impedir que o pré-diabetes evolua para o diabetes tipo 2,” reforça a médica.
A união de prevenção e informação é fundamental para que os pacientes consigam tomar o controle de sua saúde. O Brasil ocupa a sexta posição no ranking mundial de países com maior número de casos de diabetes.
“O pré-diabetes e o diabetes frequentemente não apresentam sinais ou sintomas, o que reforça a importância de realizar exames regulares. No Brasil, infelizmente, cerca de 70% dos pacientes só descobrem a doença quando já enfrentam complicações, algo que poderia ser evitado com diagnósticos precoces por meio de exames periódicos”, explica a Dra. Bernardini.