A ciência tem revelado novas abordagens para prevenir e tratar o câncer de próstata, um dos tipos mais comuns entre os homens no Brasil. Um estudo recente, publicado no British Journal of Sports Medicine, destacou a relação entre a prática regular de exercícios físicos e a redução do risco de desenvolver essa doença.
Além disso, a pesquisa mostrou como a atividade física pode ser um aliado importante no tratamento, proporcionando benefícios também para aqueles que já receberam o diagnóstico.
O impacto da genética e da idade no câncer de próstata
O risco de câncer de próstata aumenta com a idade, especialmente após os 50 anos, e fatores genéticos podem agravar essa probabilidade. Contudo, o estudo ressalta que a prática constante de exercícios físicos pode ser um fator protetor importante, oferecendo uma defesa eficaz contra o desenvolvimento da doença.
Embora a genética e a idade desempenhem papéis significativos, a prática de atividades físicas surge como uma estratégia acessível e de baixo custo para reduzir as chances de diagnóstico.
Exercícios físicos: prevenção e tratamento
Embora a prevenção seja uma das principais vantagens da prática de exercícios, a pesquisa revelou que os benefícios vão além disso. Para os homens já diagnosticados com câncer de próstata, a atividade física pode melhorar consideravelmente a qualidade de vida.
O fortalecimento do sistema imunológico, proporcionado por uma rotina de exercícios, auxilia no combate às células cancerígenas, tornando-se uma valiosa ferramenta complementar ao tratamento médico.
Embora ainda não haja consenso entre os especialistas sobre quais tipos de exercícios são mais eficazes para a prevenção e o tratamento, é recomendada a prática de 150 minutos de atividades aeróbicas por semana, o que equivale a cerca de 20 minutos diários. Caminhadas, corridas leves, ciclismo e até danças são algumas das opções indicadas para manter a saúde em dia e incentivar a continuidade do hábito.