A esteatose hepática caracteriza-se pelo acúmulo excessivo de gordura (lipídios) nas células do fígado denominadas hepatócitos. Essa pode permanecer estável por muitos anos e até regredir, se suas causas forem controladas. Se não o forem, a doença pode evoluir para a esteatohepatite. Nessa fase a esteatose se associa a inflamação e morte celular, fibrose (cicatrização) e tem maior potencial de progressão, ao longo dos anos, para cirrose e para o carcinoma hepatocelular (CHC) ou câncer de fígado.
Como é classificada?
A esteatose hepática é classificada em dois grandes grupos: causada pelo consumo excessivo e crônico de bebidas alcoólicas; causada por outros fatores de risco e denominada Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA), que será o objetivo principal dessa abordagem.
Sintoma de estágio avançado
Embora nos estágios iniciais, geralmente não haja sintomas, os sinais de alerta geralmente surgem à medida que a condição progride. Um destes sinais é a astenia, que aparece no último estágio da doença. Astenia é um termo médico utilizado para descrever uma sensação de fraqueza ou fadiga generalizada, que resulta em uma diminuição significativa da energia e do vigor físico.
A sensação de cansaço persistente não está relacionada a um esforço físico excessivo. Isso acontece porque o fígado desempenha um papel crucial na manutenção dos níveis de energia do corpo. Ele é responsável por converter os nutrientes em energia que pode ser utilizada pelas células.
Com isso, quando o fígado está danificado ou não funciona adequadamente devido a doença hepática, pode levar a uma diminuição na produção de energia e resultar em astenia. É necessário salientar que a astenia pode ser resultado de inúmeras outras condições. Por isso, é sempre importante, ao observar este sintoma, consultar um médico para o diagnóstico correto.