Hoje, dia 12 de junho, é celebrado o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita. Esta condição se trata de uma má formação cardíaca que está presente durante o desenvolvimento do feto.
A cardiopatia se dá por várias causas, incluindo fatores que vão desde os ambientais, genéticos, uso de medicamentos e drogas, doenças maternas como o diabetes, lúpus e infecções como a rubéola e a sífilis que possam agir no momento de formação do coração fetal. Ela pode ocorrer nas primeiras oito semanas de gravidez.
A cada mil bebês, 10 nascem com algum tipo de condição. Por ano, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30 mil crianças nascem com o problema no Brasil e aproximadamente 40% vão necessitar de cirurgia ainda no primeiro ano, o que representa 12 mil pacientes.
SINTOMAS MAIS COMUNS
Em entrevista ao Meio News, o cardiologista Alcino Sá explicou que a cardiopatia pode evoluir em pacientes sem nenhum tipo de sintomas ao longo da vida, mas que certamente irão precisar de cirurgia.
“Nesse processo, a criança pode não ter nenhum sintoma necessariamente ou, na presença de sinais ela pode ficar cansada e ‘roxinha’. Existem algumas alterações clínicas que vão precisar ser acompanhadas”, explica.
Outros sintomas: falta de ar, cansaço, ponta dos dedos e lábios azulados, dedos em forma de baqueta de tambor, modificações no formato do tórax, sudorese e cansaço entre as mamadas, no caso dos bebês.
COMO É O TRATAMENTO DA CARDIOPATIA CONGÊNITA?
O tratamento clínico da cardiopatia congênita é feito conforme o quadro que a criança apresenta, seja de cianose ou de insuficiência cardíaca. Algumas cardiopatias congênitas não necessitam de tratamento, uma vez que podem apresentar cura espontânea, como costuma acontecer com o canal arterial persistente no bebê prematuro e a maioria das comunicações interventriculares.
Cardiopatia congênita na visão do cardiologista Alcino Sá. Vídeo: Dr. Alcino Sá
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
As cardiopatias congênitas podem ser detectadas ainda na vida fetal. Durante a gestação alguns exames facilitam a detecção da doença. Os exames de ultrassom morfológico realizados rotineiramente nos primeiro e segundo trimestres gestacionais fazem o rastreamento da má formação no coração da criança. Quando há a suspeita de alguma anormalidade é realizado então um ecocardiograma do coração do feto, que permite avaliar e detectar detalhadamente anormalidades estruturais e da função cardíaca.
FATORES DE RISCO DA CARDIOPATIA
Um dos fatores de risco para o desenvolvimento da cardiopatia congênita é a herança genética. Pais e mães portadores de cardiopatias congênitas apresentam uma chance duas vezes maior de gerar um bebê cardiopata.
Como prevenir a cardiopatia congênita?
Não há formas de prevenir a doença, porém, algumas mudanças comportamentais podem ajudar para o bom desenvolvimento do bebê. Antes de engravidar, a mulher deve procurar um médico para ver se seu estado de saúde está bem e iniciar a ingestão diária de uma vitamina chamada “ácido fólico”, que deve ser receitada pelo obstetra.
Continue informado: Saiba como ter uma vida mais saudável
- Aumente sua libido! 4 dicas para melhorar a saúde sexual;
- Saiba como o consumo excessivo de proteína pode impactar o coração;
- Câncer do colo do útero: 4 sintomas que você não deve ignorar;
- Estes 5 hábitos atrapalham a sua perda de peso, entenda.