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Criança morre em hospital de Manaus: por que adrenalina errada na veia é tão perigosa? - Risco é ainda maior em crianças

O caso trouxe à tona a importância da comunicação clara entre equipes médicas, especialmente em situações de atendimento rápido, onde detalhes podem definir o desfecho clínico. - Risco é ainda maior em crianças

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Risco é ainda maior em crianças

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Em crianças, a margem entre dose terapêutica e dose perigosa é muito menor do que em adultos. Pequenos erros de cálculo ou de via de administração podem provocar alterações abruptas no ritmo cardíaco e no funcionamento do sistema cardiovascular. Esse fator torna o uso da adrenalina ainda mais delicado nesse grupo.

Além disso, o corpo infantil responde de maneira mais intensa a substâncias estimulantes. Quando a adrenalina é administrada na veia, o impacto é imediato e potente, podendo gerar arritmias graves, aumento extremo da pressão arterial e falência cardíaca.

Os especialistas alertam que, em pediatria, a escolha da via costuma ser tão importante quanto a escolha da dose. Por isso, protocolos específicos para crianças são adotados em hospitais e envolvem checagens adicionais antes de aplicar qualquer medicação de alto risco.

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