Historicamente, o câncer de pulmão é classificado em dois grandes grupos, pequenas células e não pequenas células (CNPC), sendo o segundo tipo bem mais frequente (80% dos casos). Só que, hoje, se conhece tanto sobre os nódulos malignos que aparecem no órgão que essa divisão está caindo em desuso.
“Dentro do câncer não pequenas células, existem vários subgrupos que podem ser tratados com drogas mais específicas para eles”, comenta Mariana. Os principais são o adenocarcinoma, responsável por 50% casos de CNPC, e o escamoso, flagrado em cerca de 20 a 30% dos diagnósticos.
E mesmo entre esses grupos existem mais divisões. “No caso do adenocarcinoma, conhecemos diferentes perfis de mutações genéticas nas células que levam ao crescimento do tumor, e podemos interferir em sua atividade com medicamentos” comenta o oncologista Luiz Henrique Araújo, pesquisador no Inca e diretor no Grupo COI – Clínicas Oncológicas Integradas.
Alterações no gene EGRF (fator de crescimento endotelial) são as mais comuns, seguidas por mudanças nos genes ALK , MET, HER2, K-RAS, BRAF e RET.