Na consulta, o médico empurra a língua do paciente para baixo, com a ajuda de um palito, para enxergar, sob um feixe de luz, as amígdalas. Nessa ação em geral já é possível perceber se elas estão inchadas, se há vestígios de pus e sentir se há mau hálito.
Para direcionar o tratamento, é preciso antes saber se a origem do problema é um vírus ou uma bactéria. Febre alta, gânglios inchados e a presença de pus sugerem o tipo bacteriano. Sintomas que lembram uma gripe indicam que um vírus é o responsável pela dor de garganta.
Quando o exame clínico não é suficiente para confirmar o tipo de infecção, o recomendado é fazer um exame de sangue. Isso para evitar o uso desnecessário de antibiótico, que só deve ser receitado para conter a ação de bactéria. Um diagnóstico equivocado leva ao abuso desse tipo de medicamento e pode fazer com que a bactéria (em geral, do tipo estreptococo) se torne resistente, dificultando a ação do remédio quando ele de fato for necessário.