6 superalimentos que poderiam ajudar a reduzir a fome no Brasil - Cará-de-espinho

Agricultura de larga escala costuma desprezar plantas alimentícias que surgem espontaneamente no campo. - Cará-de-espinho

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Cará-de-espinho

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Kinupp esclarece que algumas plantas do livro são consumidas em partes do país, mas ignoradas em outras. Uma das espécies que mais o entusiasmam é o cará-de-espinho, uma trepadeira nativa das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste que produz tubérculos comestíveis que podem ultrapassar 180 kg.

"Essa planta é a solução para a agricultura no trópico úmido", afirma. Segundo o pesquisador, os tubérculos podem ficar armazenados por até 120 dias fora da geladeira sem apodrecer e podem ser consumidos como a batata (frita, cozida, em purê) ou virar farinha.

Hoje, no entanto, ele afirma que a espécie só é consumida em aldeias indígenas e em comunidades rurais no Baixo Amazonas. Outras espécies citadas no livro têm mais penetração popular ou já foram mais consumidas - caso da ora-pro-nóbis, um arbusto com frutos, flores e folhas comestíveis originário do Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil, e que pertence à culinária típica de Minas Gerais. Seus frutos são ricos em carotenoides e vitamina C, e as folhas, quando desconsiderada a água, têm até 35% de proteína.

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