As temperaturas elevadas e a alta incidência de raios UV (ultravioleta) fazem parte de muitas regiões do Brasil, ainda mais de dezembro a março, período de verão. Sem a proteção adequada, a exposição prolongada ao sol coloca em risco a saúde da pele.
“As células da pele têm mecanismos de reparo de DNA, mas a exposição crônica ao sol pode sobrecarregá-los, tornando-as mais vulnerável aos danos”, explica Marcelo Kolling, cirurgião plástico, especialista em tecnologias aplicadas em contorno corporal e face e membro da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS).
Segundo o Dr. Marcelo, os raios UV são capazes de danificar processos moleculares, aumentando a produção de enzimas que quebram as fibras de elastina e colágeno. Além disso, também podem prejudicar a produção de novas células e provocar danos ao DNA delas, contribuindo para o desenvolvimento do câncer de pele.
“Os raios UV do sol têm diferentes comprimentos de onda. A radiação UVB (ultravioleta B) é responsável por causar queimaduras solares, por exemplo. Já a radiação UVA (ultravioleta A) está associada ao envelhecimento da pele“, diz.
Para prevenir os prejuízos provocados pela radiação solar, é essencial utilizar filtro solar, roupas de proteção e evitar a exposição durantes as horas mais quentes do dia (no Brasil, das 10h às 16h). Vale lembrar que o FPS do protetor solar deve ser de no mínimo 30 e que a reaplicação do produto é necessária a cada duas horas.