Após 30 anos sem atualizações, as autoridades de saúde dos Estados Unidos, por meio da Food and Drug Administration (FDA), apresentaram novas diretrizes para a rotulagem de alimentos considerados saudáveis.
A atualização das regras ocorre no contexto de uma epidemia de obesidade no país, onde cerca de 80% da população não atinge as quantidades recomendadas de laticínios, frutas e vegetais.
De acordo com a FDA, os padrões alimentares inadequados, caracterizados pelo alto consumo de gordura saturada, sódio e açúcares adicionados, têm aumentado o risco de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e certos tipos de câncer.
O que define um alimento saudável?
Com base nas novas diretrizes da FDA, para que um alimento receba o selo de "saudável", ele deve conter uma quantidade significativa de alimentos recomendados, como vegetais, proteínas, laticínios ou grãos integrais. Além disso, o alimento precisa respeitar limites rigorosos para gordura saturada, sódio e açúcares adicionados.
Essa mudança reflete um entendimento mais profundo sobre o impacto das gorduras na saúde. Antes, a recomendação era reduzir todas as gorduras, mas agora a agência reconhece que as gorduras saudáveis — encontradas em alimentos como abacate, nozes, sementes, azeite de oliva e peixes gordurosos — são benéficas para o corpo.
Alimentos que perderam o status de "saudáveis"
Entre os alimentos que deixaram de ser considerados saudáveis pela nova regulamentação estão:
Lanches de frutas açucarados;
Barras de cereais com alto teor de açúcar;
Cereais matinais fortificados, mas com excesso de açúcar;
Iogurtes com altos níveis de açúcar adicionado.