O jornalista e pré-candidato a vereador de Teresina, Erlan Bastos, entrou com uma ação na Justiça contra uma campanha difamatória que se formou no X (antigo Twitter) e no Instagram. As redes sociais mencionadas na denúncia foram obrigadas a revelar a identidade dos usuários envolvidos. Duas pessoas resolveram "delatar" a origem das ordens para atacar o jornalista. Há a participação de uma advogada com OAB de São Paulo.
A Polícia Civil do Piauí também já investiga o caso, que teve início em abril deste ano. O jornalista entrou com diversas ações judiciais para identificar os usuários e fez uma denúncia formal à Polícia do Piauí. Devido ao envolvimento de uma advogada nesta "rede", o jornalista deve entrar ainda nesta semana com uma denúncia formal à OAB-SP para que a mesma tenha o registro cassado, já com as novas provas anexadas.
CHANTAGEM E AMEAÇAS
Em depoimento à Polícia Civil do Piauí, Erlan apresentou provas materiais, áudios e gravações de telas, que mostram a ação da quadrilha combinando a forma como soltaria o conteúdo difamatório. Também entregou e-mails nos quais era chantageado por uma advogada.
NOTA OFICIAL
Em nota oficial, Erlan Bastos, afirmou que não pode fornecer mais detalhes sobre o assunto e que vai aguardar o desfecho da decisão da Justiça e o término da investigação da Polícia Civil do Piauí. Ele afirma ainda que confia plenamente em sua assessoria jurídica e que, no momento oportuno, revelará a identidade de todos os envolvidos nessa rede.
ATAQUES DURANTE CAMPANHA
Os ataques difamatórios contra o jornalista aumentaram após o início da campanha eleitoral. Erlan Bastos aparece em pesquisas de diversos institutos como favorito para assumir uma vaga na Câmara Municipal de Teresina. O jornalista também acionou a Justiça Eleitoral para investigar quatro perfis.