Historiador conta a História da Saborosa Cajuína de Valença

Historiador conta a História da Saborosa Cajuína de Valença

Hoje, a cajuina ganhou espaço e novas marcas. | Raimundo Barbosa

A flora valenciana é bastante eclética, uma vez que sofre influência do clima tropical seco com chuvas esparsas de verão, ou mesmo o que na atualidade se identifica como o semi-árido ocasionado pela baixa pluviosidade que vem ocorrendo nas últimas décadas.

Tudo isso influi, consideravelmente, no aspecto da vegetação o que torna mais ou menos caracterizada. A vegetação nativa da Região do município de Valença do Piauí é plural. Dentre as quais destaca-se o cajueiro, que fornece cajus saborosos.

A produção do caju é tamanha daí a população utilizar para fazer sucos, doces, cajuína, vinhos e similares, até mesmo na gastronomia através de saborosos pratos.

A história da cajuína em Valença se projeta desde o final da década de setenta do século XIX, através de dona Laura Soares Portela, irmã do Cônego Acylino que confeccionava cajuína, uma vez que o ?Cônego Acylino?, apreciava a bebida desde que morava em Oeiras-PI. Chegando à Valença, deu continuidade a seus hábitos e costumes, dentre os quais o de degustar cajuína, com um diferencial, ?in natura?, sem passar pelo banho Maria.

No início, a cajuína era utilizada só pra família e amigos. Hoje, a bebida ganhou espaço e novas marcas.

O importante é que bebida tipicamente piauiense projeta-se através de sua forma natural para se tornar referência dentro das bebidas típicas do Piauí, graças ao empenho do povo piauiense que a cada instante busca sua identidade cultural.

Por António José Mambenga (Historiador).



As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.

Tópicos
SEÇÕES