O calçamento colocado na Rua Epaminondas Nogueira nas proximidades do Campus da UESPI trouxe melhorias às famílias beneficiadas, num entanto poderá ser o responsável por uma tragédia familiar. A falta de um planejamento topográfico ou contenção de gastos em sua execução vem trazendo vários transtornos as famílias que a cada chuva tem suas casas inundadas, devido à ausência de uma estratégia eficiente de escoamento da água.
Essa negligencia por pouco não foi responsável por uma tragédia maior nesta sexta-feira (10) como relata à senhora Julia Maria Alves que disse a reportagem que se não fosse à solidariedade dos vizinhos poderia ter perdido sua mãe.
“Foi o maior sufoco da minha vida, uma senhora doente de 70 anos prostrada, cega e a agua invadindo a cama dela, só faltou dois dedos para a agua subir na cama dela e esse sufoco e em todas as chuvas” relatou.
A senhora Francilina Maria da Conceição que mora ao lado também passou a noite sozinha tirando a agua de sua casa. Ela disse que o problema é comum nesse período chuvoso e pediu à prefeitura que resolva o problema rápido. “Se não resolver esse problema logo, acho que nem eu e nem a Eva vamos resistir” implorou.
O mesmo problema é encontrado em outro trecho da rua. Segundo os moradores nesse outro trecho, o maior problema é com a falta de entendimento entre os moradores que pode ser resolvido com a intermediação da prefeitura. Os moradores estão se organizando para pedir que o Ministério Publico ajude na resolução do problema, antes que algo de mais grave aconteça.
A coluna tentou um contato com a secretária de obras Regina Sousa, mais não obteve êxito. Veja a entrevista com a moradora Julia Maria.
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.